3359/2021
Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região
Data da Disponibilização: Terça-feira, 30 de Novembro de 2021
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processo normal de recrutamento; que não sabe informar se o
a empresa precisava fazer melhorias e reduzir despesas e que
salário permaneceu o mesmo da Vivo, pois não tem
seriam migrados; que acredita que foi feito um acerto entre as
conhecimento de como era no período da Vivo; que todos que
empresas; que houve uma reunião na PUC; que não se recorda se
foram indicados pela Vivo, a Accenture fez a proposta para serem
alguém não migrou e foi despedido; que a depoente visualizava a
recrutados; que não sabe informar quem trabalhou no setor da
reclamante diariamente, pois era um andar aberto; que a depoente
reclamante e migrou para a Accenture; que não sabe informar quem
tinha telefone corporativo, referindo que não houve alteração
era Eduardo Basani; que o chefe imediato da reclamante na
sequer do número, da época da Vivo para a Accenture; que o
Accenture era Rogério Polalfi; que Hilbert foi gestor da reclamante
aparelho também não mudou; que quando estragou, comprou
depois de Rogério Polalfi; que desconhece se Eduardo Basani foi
outro aparecelho; que retifica para dizer ganhou outro da Vivo; que
chefe da reclamante na Accenture; que quando a reclamante
a reclamante também tinha um telefone fornecido pela empresa;
passou para a Accenture, seu chefe era Rogério Polalfi; que não
que todos os consultores tinham; que a depoente tinha 2 chefes,
sabe informar se Rogério foi empregado da Vivo; que a reclamante
se reportando à Vivo e à Accenture; que o chefe ficava em São
foi contratada para ser consutora sênior na área de manutenção,
Paulo; ao que se recorda, inicialmente era Sandra, empregada da
sendo um cargo de gestão; que a reclamante coordenava uma
Vivo que depois migrou para a Accenture; acredita que o chefe da
equipe da Accenture; que a equipe fazia toda a parte da
reclamante era Hilbert, que ficava em São Paulo, e não lembra dele
documentação e controle administrativo do setor de manutenção;
trabalhando na Vivo, mas pode ser que tenha sido empregado; que
que a reclamante atendia ao cliente Vivo, mas se surgisse um novo
a depoente dava explicações a um empregado da Vivo e a outro
cliente, ela poderia atender um outro cliente; que a reclamante
em São Paulo da Accenture; que sempre tiveram chefia em São
atendeu só ao cliente Vivo; que a reclamante não precisava ficar
Paulo, mesmo na época da Vivo; que a reclamante também se
no prédio da Vivo e poderia ficar na base da Accenture; que a
reportava a um chefe em São Paulo; que acha que as reuniões em
reclamante tinha uma mesa na sede da Accenture; que Rogério
São Paulo com a reclamante permaneceram iguais à situação da
Polalfi e Hilbert estavam lotados na Accenture do Rio Grande do
depoente, em relação aos assuntos da área da reclamante; que
Sul; que os empregados recrutados da Vivo não receberam
acha que no Sul, a reclamante se reportava a uma diretora a e a um
estabilidade, mas a reclamante recebeu um bônus em dinheiro; que
gerente geral das lojas; que a depoente fechava o contrato e a
desconhece a estabilidade que consta na página 10 do id 10a207d”
reclamante fechava a obra; que nada mudou nas atividades e
.(grifei).
rotinas quando a Accenture entrou, embora tivessem mais
A primeira testemunha convidada pela autora, Clair Terezinha da
explicações para dar; que a depoente não teve mesa de trabalho
Silveira Pinheiro, afirmou que “trabalhou na Vivo de dezembro de
na Accenture; que somente foi um dia em uma reunião em uma sala
2002 ao início de fevereiro de 2016; que o período referido engloba
da Accenture na PUC e depois nunca mais viu niguém
tanto o período da Vivo, quanto da Accenture; que não se recorda
pessoalmente; que a depoente ficava com o telefone e, se a
exatamente, mas ficou entre 1 ano e meio e 2 anos trabalhando na
chamassem, iria lá; que a depoente não precisava ir sempre na Vivo
Accenture; que a depoente era consultora da área de imóveis da
nessas ocasiões, pois conseguia resolver em casa; que na época
Vivo, responsável pelos área imobiliária; que a depoente também foi
de Vivo, o telefone sempre foi pago pela Vivo; que na época da
migrada da Vivo para a Accenture, mas não recorda o ano; que
Accenture, não o pagamento era realizado pela empresa, não
depois da migração, a depoente permaneceu trabalhando no
sabendo se Vivo ou Accenture; quando foi demitida, a depoente
mesmo local, não mudando nem de mesa; que a função e o
pediu para permanecer com o número e assumiu a conta; que
salário também permaneceram os mesmos; que o depoente
quando foi demitida, houve a transferência da titularidade; acha que
trabalhava no prédio central de Vivo; que ali ficava RH, área técnica;
a titularidade anterior era da Vivo; que não sabe informar se depois
que a reclamante trabalhava no mesmo andar da depoente; que a
da migração, o telefone teve a titularidade alterada para a
reclamante trabalhava no setor de manutenção, atendendo lojas e
Accenture” (grifei).
prédios administrativos; que acha que a reclamante também era
A segunda testemunha convidada pela autora, Márcio Augusto
consultora, mas da área de manutenção; que a reclamante
Zuchetti Ribas, afirmou que “trabalhou na Vivo de 2000 a 2012 e
também foi migrada da Vivo para a Accenture, assim como
retornou em 2015, permancendo até junho ou julho de 2016; que o
todos os outros; que não houve processo de recrutamento,
depoente sempre prestou serviços na vivo por meio de empresas
ocorrendo apenas a migração; que foi algo de surpresa; que não
terceirizadas, inicialmente WH Engenharia, RMZ, depois retornou
deram opção, pois ou ficava na Vivo ou saía; que lhe foi dito que
WH Engenharia, Araujo Abreu e Hope Recursos Humanos; que o
Código para aferir autenticidade deste caderno: 174903